Evidências e Argumentações -
Concordo com o autor no que diz respeito aos traços de personalidade que o profissional deixa naquilo que faz. Sendo assim, devo dizer o quanto o exemplo é importante em nossas ações como educadores. Além disso, se eu fosse uma pessoa frustrada, desanimada e sem autoconfiança, tudo isso seria detectado nas minhas ações em sala de aula. Quanto aos saberes que utilizo profissionalmente, eles foram construídos ao longo da minha prática, ou seja, acertando e errando em determinadas situações foi que agreguei alguns conhecimentos, os quais constituem uma base sólida na minha profissão.
Em relação à pluralidade dos saberes profissionais, devo destacar o meu exemplo, pois eu trabalhei alguns anos com educação infantil, em seguida cursei uma faculdade de licenciatura em Física e hoje voltei a trabalhar com crianças, o que me fez retornar aos estudos relacionados à Educação. Sendo assim, o que aprendi durante toda essa trajetória é bem diferente da trajetória das minhas demais colegas e assim sucessivamente.
Quando o autor se refere ao tempo e identidade profissional, comenta que a trajetória social e profissional dos professores provocam custos existenciais (formação profissional, inserção na profissão, choque com a realidade, aprendizagem na prática, descoberta de seus limites, negociação com os outros etc.) os quais são encarados através de seus recursos pessoais. Realmente existem custos existenciais nessa trajetória, eu, por exemplo, estou passando por esses custos, visto que a maioria das pessoas me perguntam o porque de eu estar fazendo uma outra faculdade na área da educação, pois isso não dá dinheiro. Então me pergunto o que é mais importante em uma profissão? O dinheiro ou a realização pessoal? Minha conclusão foi que eu prefiro seguir a minha realização pessoal, fazendo aquilo que gosto com satisfação.
WEBFÓLIO - comentários
Postado por RENATO AVELLAR DE ALBUQUERQUE em 04/12/2007 01:58
Viviane, Primeiro gostaria dar meus parabéns pelo trabalho, está excelente. Segundo, gostaria de dizer que concordo com seu posicionamento, acredito que a realização pessoal é mais importante do que o dinheiro, o que contraria toda a cultura ideológica que vivemos hoje, onde tudo se transforma em mercadoria que pode ser consumido por aqueles que possuem dinheiro. O que você observa no texto é algo interessante, a questão do “valor” que se agrega ao trabalho do professor ao longo do tempo, que tem sua origem nas experiências de vida. Mas esse valor está muito ligado à capacidade do indivíduo refletir sobre sua prática, o que faz das experiências fonte de novos saberes, ao invés de pura repetição de ações.
domingo, 25 de novembro de 2007
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